
Demi Moore, Sandra Bullock, Sarah Jessica Parker,
Catherine Zeta-Jones e Nicole Kidman, todas elas são atrizes lindas, que
assumem ter mais de 40 anos, embora não pareça. O que mais elas têm em
comum? Todas têm cabelão comprido, contrariando uma antiga regra
equivocada de que a maturidade combina mais com madeixas curtas. Se você
chegou aos 40 e não sabe que visual adotar, confira nossas dicas.
Na verdade, se pararmos para pensar com calma, 40 anos é pouco, muito
pouco diante da expectativa de vida cada vez mais crescente. Hoje, uma
pessoa com 40 anos viveu metade da vida, isso se pensarmos a curto
prazo. Então, abrir mão do comportamento jovem tão cedo não faz sentido
algum.
Ou seja, evitar usar cabelo longo e sensual só é necessário para quem
vai se sentir melhor assim. Caso contrário, esqueça a tesoura. “O
cuidado é ficar atenta ao envelhecimento do fio, que perde o movimento, a
cor e um pouco da textura. Então, dependendo da qualidade da madeixa,
talvez seja bom deixar na altura do ombro. Se a sobrancelha perdeu a cor
e a pele ficou mais manchada, aí clarear ajuda muito a rejuvenescer,
porque marca menos as imperfeições”, diz o cabeleireiro Denylson
Azevedo, do salão Theo Carias.
Já o cabeleireiro Augusto Henrique, do Franck Provost Brasil,
concorda com a perda da qualidade do fio como fator decisivo para cortar
ou não o cabelo. “Indico para mulheres com 40 anos ou mais que deixem
os cabelos mais curtos e mais claros, porque o loiro disfarça as linhas
de expressões e o curto rejuvenesce. O cabelo branco não tem pigmentação
por isso tem um aspecto ressecado. Com um bom corte, mais curto e mais
claro, fica elegante e mais jovial", diz.
Por outro lado, os cabelos longos, se estiverem muito bem cuidados,
também ajudam a disfarçar as rugas que começam a aparecer no pescoço e
enfeitam o rosto. Vejam os exemplos das atrizes que preferiram manter o
cabelão e continuaram com um visual jovem. É o caso de Demi Moore,
Courteney Cox e Kristin Daves.
Uma coisa é certa, assim como a pele, o cabelo também envelhece.
Segundo o tricologista Valcinir Bedin, este envelhecimento é chamado de
cronológico. “Há uma redução na produção de sebo e uma diminuição da
microcirculação e das trocas celulares entre o couro cabeludo e os
cabelos”, explica.
Como resultado, os fios ficam mais finos, sem vitalidade e brilho e
mais ralos. “Para você ter uma ideia, uma mulher, quando criança, tem
mais ou menos 600 fios por cm² e, se chegar aos 80, terá mais ou menos
300”, afirma Bedin. O couro cabeludo também sente os efeitos dos anos,
ficando mais sensível às agressões externas, como sol, água muito quente
e tratamentos químicos.
O cabelo envelhece, mas com cuidados é possível retardar este efeito.
“Recomendo o uso de produtos adequados ao seu tipo de cabelo, de
produtos para hidratar e também para proteger contra os raios UV, além
de moderação na hora das químicas”, ensina o tricologista.
Se o seu cabelo já está enfraquecido, seja pelo tempo ou por
processos químicos, o hairstylist Nilton Tamba recomenda hidratações
periódicas e cauterizações. “Hoje em dia, também é possível encontrar
nos salões tratamentos específicos, como um programa de lifting capilar
que combate o envelhecimento do couro cabeludo e ajuda a devolver a
juventude dos fios”, acrescenta Nilton.
Para usar em casa, existem os chamados produtos anti-idade, que
ajudam, principalmente, na prevenção do envelhecimento. “Se você
mantiver seus cabelos sempre hidratados, protegidos do sol e, com o
passar dos anos, usar os chamados shampoos anti-idade, que repõem
nutrientes e proteínas perdidas, o envelhecimento pode, sim, ser
retardado”, afirma Nilton.
Com essas dicas e cabelos bem cuidados, não há motivos para que você,
mesmo depois dos 40, não opte pelos fios compridos, afinal, cabelão
longo e maturidade combinam, sim!
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